Palestra
Produção de mudas além da Certificação, o exemplo do Citros.
Christiano Cesar Dibbern Graf Engenheiro Agrônomo, CITROGRAF MUDAS, Conchal/SP 13835-970, Brasil, cesar@citrograf.com.br
As primeiras citações de cítricos no Brasil datam de 1540 na Bahia, de onde distribuiu-se para outros Estados brasileiros através de propagação sexuada via sementes, sendo que a propagação por enxertia passou a ser pratica utilizada em 1912. Desde então, diversos porta-enxertos tornaram-se importantes, mas em função de adaptações climáticas e intolerância à doenças foram substituídos. A produção de mudas cítricas do Estado de São Paulo passou por varias mudanças e adaptações ate as normas atuais. As principais ações iniciaram-se em 1997 com o Programa de Incentivo de Produção e Divulgação de Mudas Cítricas Livres de CVC e outros patógenos (EMBRAPA/CAPTACSM/Viveiristas), sendo as normas oficiais de produção de mudas cítricas do Estado de São Paulo atualizadas, estabelecendo em 2005 a Portaria CDA 5, da CDA-SP.Entre os principais fatos históricos vivenciados pela citricultura do Estado de São Paulo cito a produção total de mudas sendo realizada em ambiente protegido, condição esta indispensável para a continuidade da produção brasileira. A citricultura Paulista impressiona não somente por seu tamanho e estrutura de produção, como também pelos resultados obtidos nas freqüentes análises para detecção de Greening, CVC, Phytophthora, Nematóides e Cancro Cítrico. A evolução sócio-econômica dos empreendedores assim como dos funcionários foi de fundamental importância para a aceitação e longevidade das recentes mudanças impostas aos viveiros do Estado de São Paulo. Atualmente os viveiros paulistas se converteram em verdadeiras empresas, como resultado de um maior profissionalismo do setor, estimulando melhoria em todos os níveis da cadeia produtivas citrícola, e contribuindo para manter e consolidar o Estado de São Paulo como o maior produtor mundial de laranjas, servindo como modelo para outros Estados brasileiros e paises produtores.
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